quarta-feira, 9 de julho de 2008

Muitos são os amigos mas poucos os escolhidos


Peça original escrita por Frederico Honório e encenada por José Fragoso.
A vida num minuto.
Intimida-te.
Liberdade, lealdade.
Ama-me pelo menos quando estiveres comigo.
Sentir, amar, trocar, partilhar amor, amar a mando de quê?
Relacionamentos e aventuras amorosas que reflectem o nosso quotidiano.

terça-feira, 8 de julho de 2008

próximo projecto: ROTA DOS VENTOS

Peça original escrita e encenada por Frederico Honório.
Esta é a história da História de Portugal na época das rotas comerciais com o oriente.

Quando aquele navegador estava a preparar-se para se fixar em Goa, recebendo d'El Rei D. João III uma capitania, este encomenda-lhe uma última rota para Macau, transportando mercadoria de grande importância. Ao estar por aquelas terras conhece uma macaense pela qual se apaixona, e devido à inflexibilidade do pai vê-se num dilema que tem que resolver... A versão histórica a par das paixões que espalharam o sangue português por todo o mundo.
Uma passagem cultural pelas tradições orientais, onde vários aspectos recebem enfoque especial.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Projecto Gritos


Primeira peça, original, escrita e encenada por Frederico Honório, com direcção técnica de Ana Lúcia Xavier, e estreia nacional marcada para Aveiro no espaço cultural Mercado Negro.

Sinopse:
- Anseio!
- Anseias?
- Anseio. Tu não anseias?

Nunca a vida valeu um momento. Dois espíritos inquietos, calcados por experiências passadas lutam para se reencontrar. No turbilhão das mentes comuns, procuram respostas até ali escondidas no interior de cada um e nunca desespero, paixão, intriga e ansiedade viveram tão intensamente num só corpo. Um encontro profundo do ser com o público!





Para seres grande, sê inteiro. Nada teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes. Assim, cada lago a lua inteira brilha, porque alta vive! – Fernando Pessoa

Queria fazer-me menino novamente. Voltar a experimentar a inocência de ver nos gestos das pessoas a bondade de qualquer mestre esquecido...


... tudo começa com um olhar... depois um sorriso envergonhado... como diria alguém, nem tudo começa com um beijo!

o dia terminou... e não brilhou...Jamais me renderei... Deixava de ser eu se o fizesse... mas estou longe... de tão perto que me pus... de um sentimento que sonhara em glória daquele dia quase perfeito... Nunca um momento valeu uma vida...

Oh monstro dos meus pesadelos mais arrepiantes, porque não pode ser tudo como dantes? Porque não te desvias na rota do teu percurso, e não sais de mim? Desaparece, então, de noite, enquanto estiver a dormir…

E nunca chorarás a morte da tua amante, nessa tua morte penetrante, inconstante, onde já não há lugar para ela…

Qual calma, qual tolerância… Para quê viver nesta inconstância? Presa no túmulo do corpo, do espírito, sem possível abstracção, ela vagueia, pelas florestas tempestuosas em busca do seu verdadeiro ser, onde gosta de sofrer… Chama-lhe viver…


Com o silêncio do punhal a bater-te no peito te deixei... Me prostrei no chão molhado q me acolheu em agonia! Meus olhos gritaram e minha respiração abrandou... Afinal… eu também grito! Chegara o momento temido...





Este é o velho ser que é! Não o que parece ser! Ele não grita só porque tem de gritar, mas chora quando tem de ser…

Desfalece...



Contacto para digressão: gritos.companhia@gmail.com * tlm. 919671140